O estresse térmico afeta não só a saúde das vacas leiteiras, mas também impacta a produção e a reprodução dos animais. “O estresse térmico por calor em vacas leiteiras acontece quando a taxa de ganho de calor excede a perda, levando o animal a sair de sua zona de conforto térmico, o que causa queda na imunidade, assim como menor ingestão de matéria seca, além de aumentar a exigência de mantença”, informa a zootecnista Vanessa Carvalho, gerente de produtos e serviços técnicos para bovinos de leite da Phibro Saúde Animal.
Segundo Vanessa, temperatura ambiente, umidade relativa do ar, exposição à radiação solar e velocidade do vento, entre outros fatores externos, influenciam no estresse térmico. No Brasil, onde as temperaturas médias são elevadas, o impacto desses fatores pode ser ainda mais expressivo.
Um levantamento de dados a campo realizado pela Phibro, empresa global referência em nutrição e saúde animal, avaliou a temperatura corporal e do ambiente de mais de 5 mil animais em cinco diferentes estados do Brasil (MG, SP, PR, RS e GO) e revelou que as vacas em lactação passam em média 39% do tempo em estresse térmico durante o ano, com temperatura corporal maior que 39,1 graus. Se considerarmos apenas no verão, esse número passa de 50% do tempo em estresse térmico.
“É comum ver vacas ofegantes, babando, aglomeradas de pé e, algumas vezes, até dentro dos bebedouros ou em represas tentando se resfriar. Esses são sinais claros de que os animaisestão passando por momentos de estresse por calor. Os dados encontrados nas fazendas nos mostram que o rebanho passa muito tempo em desafio, indicando que, além dos investimentos em manejo e instalação, existe a necessidade de maior conscientização e investimentos em tecnologias para melhorar o conforto e bem-estar dos animais”, informa a especialista da Phibro, doutora em nutrição de ruminantes pela Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Para avaliar o nível de estresse térmico dos bovinos leiteiros, podem ser levados em consideração a temperatura corporal do animal, o THI (índice de temperatura e umidade do ar) e, também, a Frequência Respiratória (FR). “Em geral, THI acima de 68 é considerado como o início do estresse térmico. Além disso, estudos mostram que vacas com FR acima de 60 movimentos por minuto já estão em situação de estresse”, completa Vanessa Carvalho.
Para auxiliar os produtores de leite a minimizar o estrese térmico e seus efeitos negativos, a Phibro contém em seu portfólio o OmniGen-AF, que possui fórmula exclusiva e resultados comprovados, como o estudo conduzido pelo professor José Luiz Vasconcelos (mais conhecido como prof. Zequinha), na Universidade Estadual Paulista (Unesp), que verificou que, além de terem ficado 50% a menos do tempo em estresse térmico, as vacas produziram 3,2 litros de leite a mais por dia, nos primeiros 30 dias após o parto, quando consumiram OmniGen-AF no período de pré parto e início de lactação. Outra pesquisa realizada na Universidade do Arizona (EUA), utilizando vacas em câmaras climáticas com temperatura controlada, revelou que aquelas que consumiram OmniGen-AF tiveram aumento significativo na ingestão de matéria seca, menor temperatura corporal e menor frequência respiratória.
“Vale lembrar que para a mitigação do estresse térmico seja mais eficiente, não deve haver apenas a adoção de uma estratégia ou tecnologia; ainda há necessidade da adoção de medidas de manejo e instalação contra o estresse, como implementação de sistemas de resfriamento, sombreamento, galpões cobertos ente outros. Esse conjunto de ações colabora para termos animais mais produtivos e saudáveis, mantendo-se por mais tempo na propriedade, tornando o negócio mais rentável e sustentável”, finaliza a zootecnista da Phibro.